Luiz Carlos Nogueira
Era uma vez uma gigantesca pedra, que habitava os píncaros de u’a montanha de uma vale.
Majestosa, prepotente, presunçosa e soberba, avistava lá de cima, o grande rio que corria lá embaixo e que lhe parecia um simples e diminuto curso d’água – um regato? Sim, um regato, é isso mesmo! Pensou...
Seu egoísmo era forte, sua sede de conquista crescia todas as vezes que pensava: Sou grande, forte, poderosa, inteligente! Posso atirar-me naquele rego d’água e represá-lo; aí terei um mar – só meu! Só meu! — Reinarei para fazer inveja ao próprio Netuno! Se ele é rei que recebeu um mar pronto, eu também serei, e mais do que ele, porque construirei o meu próprio mar!
Arquitetou todos os seus planos como desejava, e um dia atirou-se para o seu objetivo, sem se preocupar que a inundação que provocaria fizesse perecer os pescadores, os animais e a vegetação daquele arredor.
Tchibuumm!! Surpresa!!! — Que rio imenso, belo e profundo! Que natureza sábia e previdente! Que construção magnânima e que leis maravilhosas existem no universo!...
A propósito, vocês sabem como passou a ser denominada aquela que era a deusa das alturas?... — Cascalho, seixo...por enquanto.
(Matéria escrita para o Boletim Informativo nº 7, de setembro de 1979, do Capítulo Campo Grande-Amorc, publicada na página 10. Para este blog, fiz pequenas alterações)
Era uma vez uma gigantesca pedra, que habitava os píncaros de u’a montanha de uma vale.
Majestosa, prepotente, presunçosa e soberba, avistava lá de cima, o grande rio que corria lá embaixo e que lhe parecia um simples e diminuto curso d’água – um regato? Sim, um regato, é isso mesmo! Pensou...
Seu egoísmo era forte, sua sede de conquista crescia todas as vezes que pensava: Sou grande, forte, poderosa, inteligente! Posso atirar-me naquele rego d’água e represá-lo; aí terei um mar – só meu! Só meu! — Reinarei para fazer inveja ao próprio Netuno! Se ele é rei que recebeu um mar pronto, eu também serei, e mais do que ele, porque construirei o meu próprio mar!
Arquitetou todos os seus planos como desejava, e um dia atirou-se para o seu objetivo, sem se preocupar que a inundação que provocaria fizesse perecer os pescadores, os animais e a vegetação daquele arredor.
Tchibuumm!! Surpresa!!! — Que rio imenso, belo e profundo! Que natureza sábia e previdente! Que construção magnânima e que leis maravilhosas existem no universo!...
A propósito, vocês sabem como passou a ser denominada aquela que era a deusa das alturas?... — Cascalho, seixo...por enquanto.
(Matéria escrita para o Boletim Informativo nº 7, de setembro de 1979, do Capítulo Campo Grande-Amorc, publicada na página 10. Para este blog, fiz pequenas alterações)
Nenhum comentário:
Postar um comentário